Índice CEAGESP tem queda de 2,6% em fevereiro
Em fevereiro, o setor de frutas apresentou queda de 7,29%. As principais reduções ocorreram nos preços da pera estrangeira william’s (-31,5%), do abacate (-28,4%), da maçã gala (-28,3%) e das laranjas pera (-17,0%) e lima (-16,1%). As principais altas ocorreram com o caju (44,1%), com o limão taiti (21,4%), com a manga palmer (20,2%), com o maracujá doce (17,7%) e com a manga tommy atkins (17,1%).
O setor de legumes registrou alta de 2,28%. Os principais aumentos de preços ocorreram com a vagem macarrão curta (50,9%), com os pimentões verde (35,7%), amarelo (34,5%) e vermelho (29,1%), com a beterraba (27,0%) e com a berinjela (22,0%). As principais baixas se deram nos preços dos tomates achatado (-27,2%) e italiano (-26,5%), da abóbora seca (-18,8%), do tomate caqui (-15,7%) e da abóbora japonesa (-13,8%).
O setor de verduras apresentou alta expressiva de 16,20%. Os principais aumentos ocorreram com a salsa (90,2%), com o alho-porro (35,3%), com a couve (35,2%), com a chicória (33,7%), com a alface crespa (29,0%) e com o espinafre (26,2%). As maiores baixas ocorreram nos preços do coentro (-17,6%), do rabanete (-7,8%), do milho verde (-7,1%) e do louro (-2,3%).
O setor de diversos fechou o mês com alta de 1,53%. As principais elevações ficaram por conta da canjica (24,4%), dos ovos vermelhos (16,5%) e brancos (15,8%), da cebola (12,2%) e do alho (8,9%). As principais quedas ocorreram nos preços das batatas lavada (-17,8%) e asterix (-16,8%), do coco seco (-10,3%) e do amendoim com casca (-9,3%).
O setor de pescados apresentou aumento de 2,47%. As principais altas ocorreram nos preços do camarão-ferro (19,2%), da betara (18,6%), do atum (16,1%), da espada (8,3%), da tilápia (6,0%) e da anchova (6,0%). As principais baixas se deram nos preços da cavalinha (-29,8%), da pescada tortinha (-13,9%), do polvo (-11,3%), da abrótea (-11,1%) e da pescada maria-mole (-10,3%).
- Tendência do Índice
O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de fevereiro em queda de 2,60%, impulsionada pela redução de 7,29% nos preços das frutas. Mesmo com o dólar elevado para frutos importados, o setor conta com vários produtos nacionais em plena safra e ótima qualidade, contribuindo para a retração dos preços praticados. O setor de verduras apresentou forte alta nos preços, a segunda no ano, por conta do clima quente e de fortes chuvas que arruínam as plantações de folhosas não protegidas. Situação absolutamente normal para esta época do ano. Os setores de legumes, diversos e pescados apresentaram alta, mas que não foram suficientes para uma elevação significativa do Índice.
O Índice CEAGESP fechou o mês de fevereiro em baixa, influenciada pela forte redução dos preços no setor de frutas, que, por conta do peso no mercado de hortifrútis, também representa um peso maior no Índice. O setor está em plena safra da estação, com boa oferta e demanda retraída e acumula queda nos preços de 11,9% no ano. A previsão do tempo para este mês é de continuidade das chuvas, com possibilidade de chuvas fortes, inclusive com granizo.
Mesmo com chuvas e temperaturas altas, características desta época do ano, a tendência para o mês de março é de manutenção ou até queda nos preços das frutas, diversos e verduras. Este último já acumula elevação de 42% no ano e terá mais dificuldades para novas altas. Legumes podem sofrer com excesso de chuvas e os produtos mais sensíveis do setor podem apresentar preços elevados.
Do ponto de vista da demanda, outros fatores que poderão influenciar os preços são a indefinição do pagamento do auxílio emergencial e o aumento das restrições das atividades de comércio em geral e atividades culturais, escolares, bares e restaurantes em particular, ações para fazer frente ao agravamento da crise da pandemia no país.
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