Melão/Cepea: Embarques de janeiro surpreendem
Dados oficiais ainda não foram divulgados, mas agentes entrevistados pelo Hortifruti/Cepea relataram que as exportações brasileiras de melão têm registrado bom ritmo em janeiro. Isso porque as passagens dos furacões Eta e Iota em alguns países da América Central, no fim do ano passado, impactaram na produção e/ou na infraestrutura logística (a depender da localidade), postergando os primeiros embarques das frutas desses importantes concorrentes.
A Costa Rica é um exemplo de localidade que enfrentou tais problemas. Cabe salientar que a safra deste país pode contar com um menor volume produzido e, consequentemente, exportado de melão, segundo notícia do Fresh Plaza, também, devido às incertezas de mercado ocasionadas pela pandemia do covid-19. Estes fatores, por sua vez, podem continuar favorecendo a demanda internacional pela fruta brasileira no próximo mês.
Vale ressaltar que, apesar desse cenário, agentes relataram que a própria redução gradual da colheita no Rio Grande do Norte/Ceará, comum nos últimos meses da campanha, atuou como limitante de melhores resultados das exportações brasileiras de melão no período. Alguns informaram, ainda, dificuldades na obtenção de embalagens de papelão, o que levou a atrasos de embarques em certos momentos.
MERCADO INTERNO – A redução gradual do volume ofertado na região RN/CE e os bons embarques internacionais diminuíram a disponibilidade de melão no mercado interno em janeiro – cenário que pode se manter até o aumento do fornecimento do Vale do São Francisco (BA/PE), que deve ocorrer apenas entre março e abril.
0 comentário
Futuros do cacau sobem mais de 5%
Programa Cacau SP será tema de debate em seminário do Instituto de Economia Agrícola
Do Grão à Barra #130 -Situada no semiárido, pesquisa revela o potencial produtivo para o cacau na região norte de Minas Gerais
Alcachofra é o destaque da semana (28/10 a 01/11) no atacado da CEAGESP
Mamão/Cepea: Oferta diminui, e preço reage
Exportações de frutas brasileiras registram crescimento no valor exportado em 2024