Manga: Colheita paulista se restringe à palmer
A safra 2019/20 de manga tommy, na região de Monte Alto/Taquaritinga (SP), está praticamente encerrada. Assim, neste começo de ano, a palmer é praticamente a única variedade ofertada pela praça paulista, com previsão de encerramento em meados de fevereiro/março.
Com relação à qualidade, mangicultores paulistas alegaram sérios problemas com antracnose e bacteriose, acentuados pelas chuvas. A principal preocupação é quanto às Xanthomonas, bactéria que ainda é um desafio na região, já que não há tratamento consolidado. O nível de infestação é variado nas propriedades: naquelas em que o nível da doença é tolerável, as frutas têm sido destinadas à industrialização, enquanto naquelas em que a incidência é elevada, as perdas são iminentes.
Este cenário deve impactar negativamente na rentabilidade da região, visto que, além das perdas, a maior participação da indústria deve pressionar a receita de produtores – já que, neste segmento, os preços têm variado de R$ 0,30 a R$ 0,40/kg.
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