Alface: Setembro se encerra com baixa rentabilidade em MG
Com o recuo das cotações e a baixa procura por alface, produtores mineiros se depararam com menores remunerações no decorrer de setembro. Concomitantemente, a região de Mário Campos (MG) vem sofrendo com os baixos índices pluviométricos desde agosto, cenário que resultou em menor qualidade das alfaces ofertadas e maiores gastos (tanto com irrigações, quanto com manejo aplicado) no mês passado.
Diante disso, os custos permaneceram superiores aos valores de venda, resultando em rentabilidade negativa para os produtores: o preço médio da crespa, em setembro, foi de R$ 6,40/cx com 20 unidades. Os valores de custo, por sua vez, se encerraram em R$ 10,60/cx com 20 unidades, refletindo em rentabilidade 39,62% negativa.
A expectativa para outubro, porém, é de melhores resultados, já que as chuvas devem se regularizar – melhorando a qualidade e a produtividade da cultura – e a procura deve voltar a se aquecer, devido ao clima mais quente. Quanto aos valores de custo, também devem se reduzir, já que as atividades de manejo e fitossanidades não serão mais entraves à produção.
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