Senar debate parceria para ampliar assistência técnica na produção de cacau

Publicado em 29/03/2019 11:34

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e as entidades que compõem a CocoaAction Brasil discutiram na quinta (28) uma parceria para ampliar as ações da Assistência Técnica e Gerencial do Senar no desenvolvimento da cadeia produtiva do cacau.

O encontro teve a presença da Diretoria de Assistência Técnica Gerencial (ATeG) do Senar, do vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Guilherme Moura, do coordenador do CocoaAction Brasil, Pedro Ronca, do presidente e da gerente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), Ubiracy Fonseca e Nathália Monea, e do diretor-executivo da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) Eduardo Bastos.

“Uma das principais dificuldades para atender este setor é a pouca oferta de técnicos especialistas em cacau. Por isso, uma capacitação em EaD irá formar os técnicos que irão atuar nos projetos de assistência técnica que estão por vir”, afirmou o diretor de ATeG, Matheus Ferreira.

De acordo com os representantes do setor, nos diagnósticos que as entidades têm feito para o desenvolvimento da cadeia produtiva, sempre aparece a necessidade de capacitação e assistência técnica.

“Segundo eles, o modelo do Senar é o mais viável porque é gerencial, mensal e contínua”, afirmou o coordenador de Projetos de Assistência Técnica da entidade, Alexandre Gessi.

“Nos projetos sustentáveis que estão sendo desenvolvidos para o setor, a assistência técnica está sempre incluída. O desafio agora é estruturar esses projetos, mostrando de que forma a assistência técnica do Senar pode ser o meio para realizar as ações de recuperação e ampliação das áreas de cacau, beneficiando todo o setor”, ressaltou Gessi.

O Cocoa Action é uma iniciativa de entidades e empresas de cacau em todo o mundo, que se uniram para desenvolver e melhorar a sustentabilidade da cadeia produtiva.

A produção brasileira de cacau gira em torno de 210 mil toneladas/ano, distribuídas entre os estados da Bahia, Pará, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso e Amazonas. O Senar já atende a cadeia na Bahia, Rondônia e Pará, via projetos das Administrações Regionais.

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Fonte:
CNA

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