Tomate: Cultura começa a se recuperar em 2018
A safra de verão 2017/18 (novembro/17 a junho/18) de tomate fechou com preços 36,75% acima dos custos de produção. Na primeira parte da temporada de inverno, em curso, apesar dos preços mais baixos em junho e julho, a rentabilidade também ficou positiva. É o caso de Mogi Guaçu (SP), onde a produção entre maio e junho somou 390 cx/mil pés, preço ponderado de R$ 35,59/cx e custos de R$ 25,25/cx.
Sumaré (SP), que na primeira parte da temporada de inverno produziu 360 cxs/mil pés, teve preço médio ponderado de R$ 39,43/cx e rentabilidade positiva de 13,8%. Paty do Alferes (RJ) enfrentou problemas com a produção em maio, mas as cotações também fecharam no azul até junho: R$ 30,60/cx, 31,15% maior que os custos (R$ 23,33/cx).
Em Venda Nova do Imigrante (ES), entre abril e junho, a caixa foi vendida por R$ 34,44, valor 12,33% superior aos custos de produção (R$ 30,66/cx). Em Araguari (MG), de março a junho, a rentabilidade foi 19% maior, com preço médio ponderado de R$ 30,18/cx.
Apesar desses bons números, não são todos os produtores que se capitalizaram, visto que alguns tiveram produtividade mais baixa e tomates com menores calibre e qualidade, interferindo diretamente nas cotações. Até mesmo aqueles produtores que conseguiram receita positiva na safra de inverno ainda têm dívidas de anos anteriores, sem contar a inadimplência. Assim, pode-se concluir que 2018 é um ano de recuperação para o setor, e não de forte capitalização.
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