Mamão: Espírito Santo segue como principal exportador no 1º semestre
As exportações brasileiras de mamão, que vinham registrando limitados embarques no início do ano, estão se recuperando, por conta da manutenção da qualidade da fruta nos últimos meses – em decorrência das chuvas mais distribuídas.
Com isso, os envios totalizaram 21,67 mil toneladas no primeiro semestre de 2018, queda de apenas 1% em relação ao mesmo período de 2017 – deste total, cerca de 90% corresponde aos embarques à União Europeia, que se mantém como a maior consumidora do mamão brasileiro, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Já a receita somou US$ 27,3 milhões, valor 15% superior na mesma comparação.
Ainda neste período, o Espírito Santo permaneceu como principal estado exportador da fruta, correspondendo a 41% do volume total. Além do estado capixaba, a produção de mamão destinada ao mercado externo também está concentrada no Rio Grande do Norte, no Ceará e na Bahia.
A principal via de destino continua sendo a aérea neste semestre, correspondendo a 38,7% do volume total exportado. Isso porque o mamão é uma fruta de característica frágil e de curta vida útil, devido à elevada perecibilidade. Assim, os embarques aéreos conferem menor tempo de viagem e mantêm a qualidade durante o transporte.
Conforme colaboradores do Hortifruti/Cepea, o retorno financeiro obtido pelas exportações tem sido favorável neste semestre e pode continuar assim ao longo de 2018 – tendo em vista a previsão de manutenção do dólar acima de R$ 3,50. Em contrapartida, o custo de produção pode ser afetado por uma possível alta do dólar e pelo tabelamento do frete (que pode limitar o ganho do produtor).
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