Câmbio é o entrave do mercado brasileiro de trigo
Em todo o país, a safra 2011/12 será menor. De modo geral, espera-se uma colheita de 5,28 milhões de toneladas, 10% menos do que na última safra. A produtividade e a área plantada também são menores que na última safra, 7,2% e 3,2%, respectivamente. A opção pelo milho safrinha ganhou área do trigo.
Em Goiás, a área plantada sofreu a maior redução percentual do País. No Estado, foram semeados 12 mil hectares, 24% a menos do que na última safra. O recuo no Brasil e em Goiás são resultados da situação de mercado do trigo, que apesar dos bons preços internacionais, sofre com o real valorizado que favorece a entrada do trigo importado, principalmente da Argentina e EUA.
Na bolsa de mercadorias e futuros de Chicago (CBOT, sigla em inglês), o mercado de trigo reage às condições climáticas na parte central dos EUA. De um lado, a seca reduziu a produtividade da safra da primavera. Por outro lado, esta mesma situação climática começa a ameaçar o plantio da safra de inverno. Além disso, o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que reduziu os estoques finais americanos, ainda dá suporte ao mercado.
A análise dos preços do trigo é realizada mensalmente pela Gerência de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).
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