Fretes de arroz e feijão registraram aumento de 69% e 6%, respectivamente, de maio do ano passado a maio deste ano

Publicado em 07/07/2022 10:45
Digitalização dos fretes tem ajudado as transportadoras a reduzirem os custos com transportes em até 30%

Dados da Fretebras, maior plataforma online de transporte de cargas da América Latina, indicam aumentos no volume de fretes do arroz e do feijão, que são os principais alimentos que compõem a cesta básica dos brasileiros. No caso do arroz, o crescimento no número de cargas transportadas é de 69%, na comparação entre maio de 2021 e o mesmo mês de 2022. Já os fretes do feijão aumentaram 6% no mesmo período. Para a Fretebras, esse movimento revela que transportadores desses grãos estão apostando mais na digitalização dos fretes para conter os custos, mediante as constantes altas do diesel. 

A contratação de caminhoneiros autônomos por meio de plataformas digitais, como da Fretebras, tem ajudado as transportadoras a amenizar os altos custos com transporte, chegando à economia de 20% a 30%, quando comparado com o transporte feito com frota própria. O uso de plataformas ajuda as empresas a realizar um número maior de fretes, com mais rentabilidade e eficiência.

“O grande fator que está por trás da digitalização das rotas é a pressão da inflação sobre os custos do transporte, puxada principalmente pela alta do diesel. O mercado tem notado que a contratação de autônomos usando aplicativos de frete, como o nosso, tem gerado mais economia. Por isso, grandes setores como agro, apostam neste tipo de solução”, afirma Bruno Hacad, diretor de operações da Fretebras. 

Segundo levantamento feito pela Fretebras em sua base de dados, o estado de origem com mais fretes de arroz é o Rio Grande do Sul, com representatividade de 61%. Os fretes de feijão tem maior origem de Mato Grosso, com 31%. Já o estado de São Paulo é o maior destino das cargas dos dois grãos, com representatividade de 19% no arroz e 13% referente ao feijão. 

Fretes de arroz e feijão tem aumento de preço relevante

Os valores dos fretes também tiveram alta, na comparação anual (maio 2021 versus maio 2022), de acordo com o Índice Fretebras do Preço do Frete (IFPF). Os preços por quilômetro por eixo rodado dos carregamentos de arroz tiveram alta de 8,11%, passando de R$ 0,90 para R$ 0,98. Os valores dos fretes do feijão subiram 13,02%, passando de R$ 0,81 para R$ 0,91.

“Os constantes reajustes do diesel, tem repercutido em todo o setor de Transporte Rodoviário de Cargas. Os dados que analisamos na nossa plataforma indicam que já está acontecendo um repasse do aumento dos custos no preço dos fretes, porém de forma ainda muito lenta. Nossa expectativa é que essa tendência siga nos próximos meses”, completa Hacad.

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Fonte:
Assessoria de Comunicação

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