Plantio do arroz de sequeiro volta a ganhar força com desenvolvimento de novas cultivares

Publicado em 17/11/2020 12:16
Agro Norte Pesquisa e Sementes oferece aos produtores materiais que chegam a atingir produtividade de até 7 kg por hectare no Centro-Norte

A plantação de arroz de sequeiro, chamado também de terras altas e concentrado no Centro-Norte do país, tem aumentado substancialmente nos últimos tempos no Brasil. Esse salto recente está alinhado ao desenvolvimento tecnológico que propicia a criação de novas cultivares que, além de boa qualidade, também passaram a apresentar excelentes resultados de produtividade, chegando a 6 e 7 quilos por hectare, cenário que antes estava bem distante para a realidade do produtor.

“Nos últimos anos, a modalidade de plantio de sequeiro estava perdendo espaço no Brasil. No entanto, há uma retomada neste ano em meio ao trabalho desenvolvido pela Agro Norte com variedades para terras comerciais, com opção de rotação de culturas, e que garantem a sustentabilidade financeira e atendem toda a cadeia produtiva”, destaca Angelo Maronezzi, engenheiro agrônomo e diretor da Agro Norte Pesquisa e Sementes.

A produção de arroz sequeiro é apontada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na safra 2019/20 em 905,5 mil t, enquanto que na estimativa deste mês de novembro para 2020/21 saltou para 957,3 mil t, em uma área plantada de 396,5 mil hectares em todo o país, sobre 366,9 mil ha na temporada anterior.


Arroz Irrigado

Foto: Divulgação/Agro Norte Pesquisa e Sementes

 

A Agro Norte está localizada na cidade de Sinop, no estado de Mato Grosso, maior produtor de arroz de sequeiro do Brasil, e tem acompanhado de perto essa retomada do método de cultivo de sequeiro no Centro-Norte do país, já que desenvolve e comercializa desde 1994 novas cultivares de arroz, feijão, soja convencional e outros grãos, além de tecnologias e sistemas de produção para os agricultores.

A empresa conta com pelo menos cinco cultivares de arroz, dentre elas a líder de sequeiro no país, a Cambará, além da AN 9005CL, que pode ser utilizada em áreas irrigadas em todo o país, a AN 8001, com característica de não acamamento, e a AN 5015, uma opção de safrinha em Mato Grosso. “A empresa faz um trabalho genético pensando em rotação de culturas e terras velhas para dar sustentabilidade financeira ao produtor”, destaca Maronezzi.

Para 2021, a Agro Norte prevê o lançamento de uma nova cultivar com tolerância à seca, alta produtividade, excelente qualidade/classificação de grãos e soltabilidade na cocção.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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