Instituto vai integrar pesquisas de algodão, soja e outros grãos
Os agricultores de Goiás passam a contar, a partir deste ano, com um novo centro de pesquisas agrícolas voltado para experimentação, desenvolvimento, validação e transferência de tecnologias de produção e manejo das principais culturas plantadas no Estado. Na última sexta-feira, 26 de janeiro, o Instituto Goiano de Agricultura (IGA), em Montividiu (GO), na região Sudoeste, recebeu cerca de 200 convidados, entre produtores, pesquisadores e profissionais do setor, para a solenidade de inauguração e o Tour da Soja, que apresentou 54 cultivares da oleaginosa.
O IGA foi idealizado pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) no ano 2013. Recursos na ordem de R$ 30 milhões, provenientes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), possibilitaram a aquisição da fazenda de 242 hectares e, em 2017, a construção de toda a infraestrutura de galpões, edificações operacionais e administrativas e a compra de máquinas e equipamentos para plantio, monitoramento e análises.
“Queremos levar conhecimento científico de forma aplicada aos produtores, sempre respeitando as normas legais e ambientais que guiaram toda a construção e os manejos nesta fazenda”, afirmou o presidente do IGA e da Agopa, Carlos Alberto Moresco. “O Instituto vem para ajudar o produtor a sobreviver na atividade, ajudar a produzir mais com menos recursos”, frisou.
Embora tenha sido criado e construído com recursos da cotonicultura, o IGA não vai se limitar a estudos sobre algodão. Culturas que integram este sistema de produção agrícola, como soja, milho e feijão, também terão espaço no Instituto.
Nesse sentido, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO) está buscando trabalhar em parceria com o IGA. “A ideia é que possamos utilizar esta estrutura e desenvolver pesquisas de campo voltadas também para a soja”, informou o presidente da Aprosoja-GO, Bartolomeu Braz Pereira. “O IGA vai gerar grandes benefícios aos produtores, por exemplo, contribuindo para o desenvolvimento de práticas que ampliam a produtividade a custos compatíveis com a atividade”, ressaltou Bartolomeu, que também é vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).
Presente no evento, o presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio de Goiás, deputado estadual Lissauer Vieira, destacou que o "IGA vai trazer informações, melhorias e mais subsídios para a tomada de decisões, oferecendo maior suporte para o produtor".
Serviços
Além de pesquisas, o IGA vai ofertar treinamentos, capacitação técnica e transferência de tecnologia, serviços de certificação de produtos agrícolas, gestão e execução de tarefas em programas fitossanitários, eventos técnicos e científicos, entre outros.
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