Ministério da Agroindústria da Argentina continua projetando safra de 130mi t de grãos para o país
O ministro da Agroindústria da Argentina, Ricardo Buryaile, disse hoje (23) que a pasta continua mantendo a projeção de uma produção de 130 milhões de toneladas de grãos, até que se possa definir "quanto de todos os cultivos está definitivamente perdido".
Para Buryaille, ainda é prematuro apontar qual é o efeito global que, segundo ele, deverá ser bastante diluído em todas as regiões, embora seja "altíssimo". "No entanto, até o momento, nós seguimos projetando uma colheita de 130 milhões de toneladas ou algo similar. Vamos ver os resultados depois disso", disse o ministro para a Rádio Mitre.
O ministro, que durante a semana percorreu e sobrevoou a região afetada, principalmente sobre a província de Santa Fe, explicou que "custa definir quanto de todos os cultivos está definitivamente perdido. A soja de segunda etapa de plantio foi a mais afetada e, seguramente, haverão muitas perdas, quase em sua totalidade. Teremos que ver também como se comporta o milho com este tempo, já que vamos ter quase 15 dias sem chuvas".
Uma vez que passem os dias, o Ministério deverá realizar uma estimativa concreta das perdas. De acordo com Buryaille, há uma aproximação até o momento e uma preocupação para não arriscar em números muito altos ou muito baixos, embora a consciência de que os danos existem. Porém, ele acredita que o dano não seja
maior do que o da safra anterior.
Segundo a estimativa realizada pela Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), a produção total de grãos no país deverá sofrer uma quebra de 5,2 milhões de toneladas - das quais a maior parte corresponde à soja - com um impacto negativos de US$1,05 bilhões. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), por sua vez, calculou um recorte de 100.000 hectares em área plantada com soja e 770.000 hectares que se encontrariam afetados por excessos hídricos.
Tradução: Izadora Pimenta
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