Brasil aumenta importação de trigo dos EUA e Paraguai e diminui da Argentina

Publicado em 29/12/2016 08:21

O Brasil aumentou 31% suas importações de trigo entre janeiro e novembro deste ano. Em volume, comprou 1.446.575 toneladas a mais em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 4,7 milhões de toneladas para 6,15 milhões de toneladas.

No entanto, a Argentina, que era tradicional exportadora para o país, teve uma baixa em seu nível enviado. Houve um forte salto, por sua vez, na importação de trigo proveniente dos Estados Unidos e do Paraguai.

As compras nos Estados Unidos cresceram de 411.684 toneladas em janeiro-novembro de 2015 para 1.093.300 toneladas no mesmo período deste ano - um crescimento de 682.016 toneladas, ou de 166%. Até 2012, o Brasil nunca havia excedido as 250.000 toneladas/ano compradas dos norte-americanos.

O destaque também vai para o Paraguai. Suas vendas para o Brasil aumentaram em 456.673 toneladas, cerca de 131%. Assim, passaram de 400.000 toneladas para cerca de 850.000 toneladas.

A Argentina, por sua vez, teve uma baixa de vendas ao mercado brasileiro de 100.000 toneladas, caindo de 3,614 para 3,513 milhões de toneladas.

A participação da Argentina dentro das importações totais de trigo do Brasil, portanto, caiu de 76,8% paara 57,1%.

Com informações do La Nación

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Por:
Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • roberto carlos maurer Almirante Tamandaré do Sul - RS

    Enquanto isso sobra trigo dentro do Brasil..., não tem mercado, não tem preço

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    • geraldo emanuel prizon Coromandel - MG

      Caro Roberto, o Cartel está esperando os benefícios do governo para poder comprar... Sei que para muitos é difícil aceitar, mas enquanto o governo intervir no mercado de trigo ele jamais se resolverá. A industria sempre saberá que poderá contar com um certo volume de trigo interno, sendo oferecido num leilão ás avessas. Numa situação inversa, onde o governo não intervisse, o mercado se tornaria incerto, a industria para garantir o produto teria que oferecer garantias ao produtor, com um preço no mínimo equivalente à paridade de importação.

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