Na Folha: Preço do arroz dispara, mas produtor ganha menos
Os preços do arroz foram ao céu neste ano. Os valores atuais da saca do cereal em casca atingem R$ 50,50, em média, no Rio Grande do Sul, o principal Estado produtor do Brasil.
Os preços deste mês do produto superam em 50% os de há um ano, segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Os consumidores sentiram no bolso, já que o arroz, ao lado do feijão, foi um dos produtos que tiveram presença forte na inflação.
O que parece ser o melhor dos mundos para o produtor não passa, no entanto, de um cenário ruim.
O Ministério da Agricultura acaba de divulgar que o Valor Bruto da Produção do setor de arroz neste ano atingiu em junho o menor nível em duas décadas.
Os dados foram corrigidos pelo IGPDI (Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna) da FGV. Ou seja, a queda no valor de produção significa queda de renda no campo.
O VBP do setor recuou para R$ 9,3 bilhões neste ano, apesar da elevação dos preços.Esse montante de dinheiro é menor, no entanto, do que os R$ 11 bilhões atingidos pelo setor em 2015.
Anderson Belloli, diretor-executivo da Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul), considera que boa parte do produtores está em "condição aflitiva".
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso