Arroz: Em época de contar prejuízos, preços encontram sua referência no Sul
Numa comercialização bastante especulada e sem referências, o leilão serviu de balizador, e levou as indústrias e tradings a segurarem o ímpeto de setembro (quando o cereal subiu 10% no preço ao produtor). Dois outros fatores são importantes para sinalizar o momento dos negócios: o varejo segue “trancando” o repasse de preços por parte da indústria, e houve ligeiro movimento de oferta de grão por parte dos produtores que precisaram honrar as parcelas do custeio. Muitos resolveram ofertar considerando a necessidade de liquidez, uma vez que o valor acima de R$ 40,80 já os capitalizava sobre a safra passada e permitiria fazer frente às operações de semeadura e despesas geradas pelos temporais em algumas propriedades.
O indicador de preços da saca de 50 quilos do arroz em casca no Rio Grande do Sul (58x10, colocado na indústria) alcançou R$ 40,61 nesta segundafeira (26/10), acumulando 1,75% de valorização neste mês bem abaixo dos mais de 10% de setembro. Pela cotação do dia, a saca equivale a US$ 10,52. Na última quintafeira, 22/10, os valores alcançaram R$ 40,87, o recorde nominal do indicador, mas em dólar a cotação equivalia a US$ 10,41. Na prática houve uma desvalorização de 26 centavos, o que pode ser considerado normal de acordo com fatores muito pontuais.
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