Tempo seco atrasa início do plantio de trigo do Rio Grande do Sul
SÃO PAULO (Reuters) - O plantio de trigo no Rio Grande do Sul, segundo Estado produtor do cereal do Brasil, começou de forma mais lenta neste ano, com o tempo seco dos últimos dias limitando os trabalhos, informou nesta quinta-feira a Emater.
"As condições climáticas registradas neste início de safra de trigo não favoreceram o plantio... o preparo das áreas está em ritmo mais lento do que o esperado, devido à baixa umidade registrada nos últimos dias", afirmou o órgão de assistência técnica do governo do Estado em boletim semanal.
A área plantada no Estado, que só fica atrás do Paraná na produção do cereal, deverá cair 10 por cento em 2015 ante 2014, segundo previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para cerca de 1 milhão de hectares.
Mas ainda há incertezas sobre a intenção de plantio, segundo a Emater.
"A redução da área a ser cultivada difere entre municípios. Levantamentos apontam desde a manutenção de áreas até redução significativa, estimada em mais de 40 por cento em relação à safra anterior", disse a Emater.
Depoimentos de produtores, acrescentou o boletim, apontam também para áreas a serem cultivadas com baixa tecnologia em substituição a outras culturas de cobertura que também apresentam custo elevado de implantação.
Em termos de área semeada, o Estado atingiu 3 por cento do total projetado, contra uma média de 8 por cento para o período, segundo a Emater.
Enquanto isso, os agricultores seguem executando os processos de preparação para o cultivo da cultura, a elaboração de projetos de custeio, aquisição de insumos e preparação das máquinas e equipamentos.
(Por Roberto Samora)
0 comentário
Ibrafe: semana foi marcada por poucos negócios no mercado do feijão
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso