Preço mínimo do trigo terá aumento de 4,5%, diz Katia Abreu

Publicado em 27/04/2015 12:17

Em meio à semeadura do trigo, os produtores que apostaram na cultura de inverno terão um reforço extra. A ministra da agricultura, Katia Abreu, confirmou o aumento de 4,5% no preço mínimo do cereal, atualmente fixado em R$ 33,45/sc. Assim, o valor da saca de 60 quilos passa para R$ 34,95/sc.

“A Conab indicou um acréscimo. Os produtores discordaram do valor. Abrimos diálogo e chegamos ao aumento de 4,5%”, destacou a ministra, durante a durante a cerimônia de abertura da Agrishow, nesta segunda-feira (27), em Ribeirão Preto (SP).

O novo irá impactar diretamente os produtores paranaenses. Ainda em início do plantio (7%), a estimativa é de que o estado tenha, pela primeira vez na história, uma safra acima dos 4 milhões de toneladas em 1,35 milhão de hectares. Caso confirme a previsão, serão quase 300 mil toneladas a mais que no ano passado.

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Preço mínimo do trigo vai subir 4,5%, diz Kátia Abreu na Agrishow

RIBEIRÃO PRETO (Reuters) - O preço mínimo do trigo no Brasil deverá subir 4,5 por cento na nova safra (2015/16) ante a temporada anterior, disse nesta segunda-feira a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em entrevista a jornalistas na Agrishow, feira agropecuária realizada em Ribeirão Preto.

O valor mínimo garantido em operações do governo --em caso de baixa nas cotações no mercado-- deverá avançar para pouco mais 580 reais por tonelada, no caso do tipo Pão, no Sul do país, com base na informação da ministra, que não comentou um valor absoluto.

Os produtores do Sul do Brasil, que plantam quase todo o trigo do país, aguardavam com ansiedade a definição do valor de sua principal safra no inverno, uma vez que o plantio está apenas começando.

Segundo a ministra, houve uma grande discussão antes da definição do preço.

"Fizemos uma grande discussão... Fechamos um grande acordo para um aumento de 4,5 por cento", declarou Kátia Abreu, num contexto de corte de gastos no governo.

O Brasil importa cerca de metade de suas necessidades anuais de trigo, e uma maior produção local pode reduzir as compras externas do produto.

Os preços atuais no Paraná, que deverá ser o principal produtor de trigo do Brasil na nova safra, estão atualmente acima do preço mínimo da safra anterior. O produtor recebe atualmente cerca de 585 reais por tonelada.

Mas isso em função da oferta menor, uma vez que o Brasil está na entressafra.

Com a colheita de uma safra recorde esperada para o Estado se confirmando, as cotações tendem a recuar.

O governo do Paraná manteve na sexta-feira sua previsão de produção de 4 milhões de toneladas do cereal, superando o total registrado em 2014.

(Por Gustavo Bonato; reportagem adicional de Roberto Samora, em São Paulo)

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Fonte:
Gazeta do Povo + Reuters

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1 comentário

  • Americo Cardoso Fernandes Jesuítas - PR

    Quem é agricultor sabe... Para que serve o preço mínimo??!!.... para nós, agricultores,... NADA!!!...

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Americo..é o me engana que eu gosto...ou seja serva para nada...pois o preço mínimo deveria ser o preço para cobrir os custos de produção... mas o cálculo é da ENROLAÇÂO..

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    • Carlos Roberto Delaflora São Valério do Sul - RS

      esta ultima safra o preço minimi era 33,4 e o preço maximo foi de 27 reais >>>> ENTAO PRA QUE SERVE O PREÇO MINIMO ??????????

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    • Carlos Roberto Delaflora São Valério do Sul - RS

      MINIMO

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      o preço minimo serve para o governo federal manter o produtor na "coleira", na rédea curta... mantem a gente sempre no minimo possivel, no limite do estrangualmento.

      é tudo uma questão de domínio e controle, criar dependentes, como os usuarios do bolsa familia são totalmente dependentes do estado, sa politica de preço minimo e custeio estatal tambem torna o produtor paricalmente dependente do estado.

      é dinheiro de impostos que todos pagam, inclusive os produtures que custeiam as politicas publicas.

      seria melhor menos impostos e esse dinheiro no nosso bolso, o custo dos produtores cairia e ninguem ficaria dependendo de uma corja comunista todo ano para sobreviver.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      NENHUM GOVERNO JAMAIS SERA' A FAVOR DE UMA MINORIA DE 5 MILHOES DE AGRICULTORES QUE PRODUZEM O GOVERNO SEMPRE BUSCARA' O VOTO DA MAIORIA COMPOSTA DE 150 MILHOES DE PESSOAS QUE COMEM.

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