Japão e Arábia Saudita lideram importações da carne de frango brasileira
Na receita, as diferenças foram pequenas. Assim, a receita cambial das importações japonesas, de US$280 milhões, foi apenas 6% maior que a propiciada pelos sauditas, de US$264,5 milhões. E ambas tiveram, aproximadamente, os mesmos índices de expansão em relação ao primeiro trimestre de 2010 (40% e 37%, respectivamente).
No quesito volume, as compras da Arábia Saudita chegaram às 139 mil toneladas e foram mais de um terço maiores que as do Japão, pouco superiores a 100 mil toneladas. E, como ocorreu com a receita, ambos apresentaram crescimento muito próximo no volume importado: +18% na Arábia Saudita; +13,3% no Japão.
Obviamente, o fato de os japoneses terem propiciado receita cambial maior que a dos sauditas (apesar destes últimos terem adquirido um volume maior) resulta do tipo de produto importado: quase 99% das compras do Japão foram constituídas por cortes de frango, item de maior valor agregado que o frango inteiro. Já as compras sauditas estiveram concentradas (quase 80%) no frango inteiro.
Vale notar, ainda, que essas diferenças se repetem também entre os diversos produtos de cada item exportado. Assim, por exemplo, os cortes exportados para o Japão – representados sobretudo por carne de peito – têm um valor maior que os destinados à Arábia Saudita. No geral, o melhor preço médio do período foi obtido com as exportações para o mercado japonês.
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