Suinocultura independente: cenário de preços melhora nesta quinta-feira (10)
As bolsas que negociam suínos no mercado independente tiveram melhora nos preços nesta quinta-feira (10) nas principais praças comercializadoras. O mercado externo aquecido, ajudando a dar vazão à proteína, foi um dos pontos destacados por lideranças do setor.
Em São Paulo, o preço subiu, saindo de R$ 8,50/kg vivo para R$ 8,80/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.600 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"O preço do suíno para a próxima semana registrou alta de R$ 0,27 por quilo vivo. O mercado teve os seguintes fundamentos: os preços do abatido foram corrigidos na semana anterior, com tendência de novo reajuste esta semena, e, principalmente, o balizamento pelos preços internacionais, que estão melhores que no mercado interno. Cabe agora ver a dosagem daqui para frente as condições que o brasileiro terá de comprar proteínas animais. Fato interessante também os preços subindo na Quaresma", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 8,40/kg vivo, com acordo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"O mercado mineiro definiu pela manutenção dos preços, em acordo entre produtores e frigoríficos, considerando todo o mês de abril como horizonte de análise e não apenas a semana corrente. A cotação praticada reflete o desejo de ambas as partes, estabelecida por meio de processos democráticos e principalmente participativo", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, passando de R$ 7,93/kg vivo para R$ 8,18/kg vivo.
"O mercado subiu esta semana, com boa procura, dólar em alta, exportações aquecidas. Santa Catarina sempre sendo a 'bola da vez' pela sanidade, e isso faz com que os preços se elevem. Os suínos estão mais leves, e com a demanda maior, os preços subiram", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
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