Suinocultura independente: ano começa com preços estáveis ou com quedas, sem acordo entre frigoríficos e suinocultores
A primeira Bolsa de Suínos de 2025 nas principais praças que comercializam os animais na modalidade independente registroue stabilidade ou queda nos preços. Tradicionalmente, a demanda no início de ano é mais fraca, e segundo lideranças, foi difícil atingir um consenso entre frigoríficos e suinocultores neste início de mês. A exceção ficou por conta do Paraná, que teve reajuste positivo no acumulado da semana.
Em São Paulo, na última quinta-feira (26) não houve Bolsa de Suínos, mas o preço ficou estabelecido com a referência anterior (R$ 8,32/kg), e nesta quinta-feira (2), houve queda, custando R$ 8,11/kg vivo. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 19.200 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"Mercado buscando ajustar as informações de oferta e demanda. Por tratar-se do primeiro dia útil do ano, é normal que ocorra desencontros de posições. Em São Paulo, podemos afirmar que o peso dos animais mantém os mesmos 113 quilos do início de janeiro de 2024. Registrou também uma boa venda de animais na última semana, surpreendendo os próprios criadores. Amanhã o mercado tende a clarear as posições por parte dos frigoríficos, atacado e varejo", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro o preço ficou estável em R$ 8,00/kg vivo, sem acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"Vendas muito positivas confirmaram a tradicional queda de peso dos animais do final de ano. Frigoríficos e produtores, porém, não se alinharam na mesma leitura do mercado e a Bolsa ficou sem acordo. A manutenção dos preços pleiteada pelos produtores é quase um processo natural nessa semana.", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, passando de R$ 8,11/kg vivo para R$ 7,85/kg vivo.
"O normal é que o preço caia na segunda semana de janeiro, ou na terceira, no máximo. Este ano, acredito que a oferta de suínos foi menor, mas os frigoríficos já pegaram a manha e fazem estoques maiores em dezembro para puxarem preços menores no começo de janeiro", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, entre os dias entre os dias entre os dias entre os dias 26/12/2024 a 01/01/2025, o indicador do preço do quilo do suíno vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,04%, fechando a semana em R$ 7,84.
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