ACCS encerra 2024 com Assembleia Extraordinária e avaliação otimista para o futuro da suinocultura
A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) realizou sua Assembleia Geral Extraordinária, marcando o encerramento das atividades presenciais com presidentes de núcleos municipais e regionais em 2024. Conduzido pelo presidente Losivanio Luiz de Lorenzi, o evento destacou as conquistas do ano e traçou metas para o futuro da suinocultura catarinense.
Durante sua fala, Losivanio enfatizou o papel da ACCS em promover ações estratégicas para fortalecer o setor. Entre os principais desafios abordados, destacaram-se o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a outorga de água e as questões de sanidade, essenciais para manter os mercados internacionais abertos, como os Estados Unidos e o Japão, que são os balizadores da qualidade mundial. “Produzimos com excelência em bem-estar animal, meio ambiente e sanidade. Essa qualidade precisa ser reconhecida e remunerada adequadamente no campo,” afirmou. Ele também destacou a importância de abrir a rota do milho, medida que visa reduzir custos de produção e aumentar a competitividade dos suinocultores.
Projeções otimistas para 2025
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, participou remotamente, trazendo uma visão positiva para o futuro do setor. Ele destacou a recuperação econômica do segundo semestre de 2024, que trouxe equilíbrio financeiro para os produtores e empresas. Segundo Santin, o Brasil alcançou recordes de exportação e estabilidade no mercado interno, com previsões de crescimento contínuo para 2025.
Santin apontou que o consumo per capita de carne suína no Brasil chegou a 19 kg por habitante e destacou a diversificação de mercados como Filipinas e Vietnã, que compensaram a queda das exportações para a China. “Entramos em 2025 com otimismo, lucros equilibrados e um cenário global favorável, mas devemos continuar atentos à disponibilidade de insumos, como o milho,” alertou.
Desafios e conquistas no mercado independente
Adir Engel, presidente da Regional Sul, também compartilhou insights sobre a suinocultura independente, destacando a resiliência dos produtores do Vale do Braço do Norte, importante polo catarinense. “2024 foi um ano positivo, embora tenha começado com prejuízos. No final, conseguimos fechar com preços que cobrem os custos e oferecem margem de lucro, tanto para produtores independentes quanto para integrados,” avaliou.
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