Suinocultura independente: preços ficam na estabilidade nesta quinta-feira (12)
Por mais uma semana, os preços do suíno vivo nas principais praças que comercializam animais no mercado independente, seguiram estáveis, se sustentando após altas alcançads até o final de agosto. Levantamentos do Cepea mostram que o movimento se deve à boa liquidez da carne e à menor disponibilidade de animais em peso ideal para abate. Vendedores estão reduzindo a oferta no spot, enquanto consumidores, tanto domésticos quanto internacionais, competem para adquirir novos lotes.
Em São Paulo, o preço ficou estável em R$ 9,07/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
No mercado mineiro, o preço ficou estável pela quarta semana consecutiva, valendo R$ 9,00/kg vivo pela quarta semana consecutiva, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). O preço é sugerido, uma vez que a Bolsa ficou em aberto, sem acordo entre frigoríficos e suinocultores.
"Mercado segue estável e firme. O equilíbrio entre oferta e procura mantém os preços nos mesmos patamares", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, passando de R$ 8,55/kg vivo para R$ 8,57/kg vivo.
"A gente vê que tem uma procura grande por leitões e suínos pesados, mas não tem sobreoferta. O pessoal está dividindo um pouco para não deixar quem foi aprceiro na crise sem abate. Mas isso tem gerado um subpeso, ou seja, animais saindo mais leves da granja. Acredito que os preços devem continuar mais ou menos nestes patamares. A recomendação que a gente dá é que os suinocultores, ainda aproveitando a viabilidade, vendam toda semana, sem perder oportunidades ou dinheiro", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
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