Abertura do Panamá para aves e suínos amplia oportunidades na América Central

Publicado em 19/08/2024 11:48 e atualizado em 19/08/2024 12:40
ABPA comemora anúncio do Ministério da Agricultura para carne de frango e carne suína

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado do Panamá para as carnes de frango e suína brasileiras.  

A Agência Panamenha de Alimentos – órgão do Governo do Panamá equivalente ao Ministério da Agricultura brasileiro – atende a um pedido setorial feito ao Governo Brasileiro e encaminhado às autoridades do país centroamericano em 2023 para a abertura do mercado aos produtos de suínos e avícolas.

País de 4,4 milhões de habitantes e com grande fluxo turístico, com um dos mais elevados consumos per capita da América Latina de carne de frango – em torno de 54 quilos per capita em 2023, de acordo com o Instituto Latinoamericano del Pollo (ILP) – e com um consumo per capita de carne suína de 12,6 quilos, conforme a FAOSTAT – o Panamá é um mercado com significativa demanda externa por produtos.

Em 2023, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Panamá importou 15,5 mil toneladas de carne de frango – quase integralmente proveniente dos Estados Unidos e Canadá – e 17 mil toneladas de carne suína – também proveniente, em sua maioria, da América do Norte.

A abertura do mercado oferece, neste sentido, uma oportunidade de diversificação para a população panamenha, complementando a produção local de proteínas – conforme o ILP, o Panamá produziu 218,4 mil toneladas de carne de frango em 2023.

“Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve atuar em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos.  Este é mais um avanço internacional conquistado pelo ministro Carlos Fávaro e sua equipe, gerando mais oportunidades e parcerias para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
 

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Fonte:
ABPA

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