Suinocultura independente: Preços seguem em alta antes da virada da quinzena
Nesta quinta-feira (14) as principais Bolsas de Suínos que comercializam os animais na modalidade independente registraram aumento nos preços, antes que a primeira quinzena do mês termine. De acordo com lideranças do setor, menor oferta de animais e a notícia de habilitações de frigoríficos por parte da China aqueceram os preços.
Em São Paulo o preço teve alta, passando de R$ 6,93/kg vivo para R$ 7,04/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"O mercado do animal vivo hoje está muito mais aquecido do que o mercado do suíno abatido. A redução da oferta de animais vivos mostra um crescimento do preço do suíno vivo. Em contrapartida, o mercado de suínos abatidos está mais disputado entre frigoríficos e mercados atacadista e varejista", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.
No mercado mineiro, o velor ficou estável em R$ 6,80/kg vivo, som acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"Mercado aquecido com comportamento padrão que ocorre nos limites superiores dos preços", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal aumentou, passando de R$ 6,21/kg vivo para R$ 6,42/kg vivo nesta semana.
"A Bolsa de Suínbos teve uma recuperação esta semana. Isso se deve um pouco às notícias da liberação por parte da China de 38 plantas frigoríficas para exportação de carne, mesmo que não sejam todas de carne suína, mas é mais carne saindo do país, o que faz com que a carne suína tenha uma visibilidade maior em relação ao custo-benefício ao consumidor. Esperamos que esta procura maior continue, porque apesar de os custos de produção terem caído, ainda temos um passivo a ser acertado depois de uma crise nos últimos anos", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 07/03/2024 a 13/03/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 1,76%, fechando a semana em R$ 6,51/kg vivo.
"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,40/kg vivo", informa o reporte do Lapesui.
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