Suinocultura Independente: pré-feriado com altas nos preços nas principais Bolsas de Suínos 

Publicado em 06/09/2023 15:09 e atualizado em 07/09/2023 09:28
Lideranças comentam sobre diminuição de oferta de animais, além de suínos mais leves, o que pode gerar mais reajustes positivos na próxima semana

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Com o feriado do Dia da Independência celebrado amanhã (7), as principais Bolsas de Suínos do mercado independente foram realizadas nesta quarta-feira (6). Altas nos preços do suíno vivo foram registradas, e lideranças comentam sobre a diminuição de oferta de lotes de animais, além de pesos menores.

Em São Paulo, o preço subiu, saindo de R$ 6,40/kg vivo para R$ 6,83/kg vivo, com consenso entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). 

"Os frigoríficos estão elaborando uma nova tabela para o mercado do animal abatido. Há uma concordância de que os preços que estavam na faixa de R$ 9,30/kg, deverão ser, a partir de agora, no mínimo de R$ 10,00/kg, conforme acordo. Olhando para o macro, o mercado aguardava alta para o preço do suíno vivo. Frigoríficos do mercado regional não conseguiram fazer suas escalas para a próxima semana por falta de lotes de animais. Também há uma dificuldade de encontrar animais pesados para o mercado. Isso demonstra que nós devemos ter uma pressão altista em função da relação de oferta e demanda", disse o presidente da entidade, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, houve aumento de R$ 6,50/kg vivo para R$ 6,90/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). 

"Alta generalizada dos suínos no Brasil. Quando o mercado dispara a correção dos preços dessa forma, ela não se limita apenas à uma semana. O cenário está favorável", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve elevação, passando de R$ 6,06/kg vivo para R$ 6,23/kg vivo nesta semana.

"Está começando a animar. Vemos uma leve alta no mercado, que vem desde a semana passada. O que a gente vê é um número menor de animais para comercializar na semana que vem, o que deve impactar, já que não há a oferta de suínos que os frigoríficos acham que tem. Acredito que o mercado deve virar e ter uma melhora nos preços pagos ao produtor", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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