Cotações lateralizadas nesta quinta-feira (3) para o mercado de suínos
O mercado de suínos registrou cotações mais lateralizadas nesta quinta-feira (3). De acordo com análise do Cepea/Esalq, o valor médio mensal do suíno vivo registrou alta em julho em relação ao de junho. A sustentação veio do incremento sazonal na procura por carne suína observada no início de julho, o que, por sua vez, levou frigoríficos a intensificarem as compras de lotes de animais para abate naquele período.
"Esse contexto elevou os preços de negociação do setor nas primeiras semanas do mês. No mercado atacadista da carne, a boa liquidez das vendas no início de julho também sustentou a média mensal, mesmo com as consecutivas desvalorizações da proteína no encerramento do mês", completa a análise do órgão.
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 112,00/R$ 116,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 8,80/kg/R$ 9,20/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (2), houve tímida queda de 0,16%, chegando a R$ 6,16/kg, e leve aumento de 0,66% em São Paulo, atingindo R$ 6,06/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 5,97/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,82/kg) e em Santa Catarina (R$ 5,71/kg).
Se na semana anterior o cenário da suinocultura independente nas principais praças era de falta de acordo entre suinocultores e frigoríficos, ou recuo nos preços, o início de agosto trouxe preços positivos para o setor. Segundo lideranças da área, além da entrada de salários, há a festividade do Dia dos Pais, que pode melhorar o escoamento da proteína.
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