Suinocultura Independente: início de mês sem reajustes positivos
As principais bolsas que comercializam o suíno na modalidade independente não registraram bons resultados nesta semana, com quedas ou falta de acordo entre frigoríficos e suinocultores. Para uma das lideranças de Minas Gerais, isso mostra que, mesmo com vendas fluindo, a oferta de animais ainda se sobressai. Em função do feriado de Corpus Christi na quinta-feira (8), quando tradicionalmente as bolsas são realizadas, algumas associações optaram por fazer a reunião na quarta-feira (7) e nesta sexta-feira (9).
Em São Paulo, que sempre realiza a Bolsa de Suínos às quintas-feiras, a reunião ocorreu no final da tarde de quarta-feira (7), devido ao feriado de Corpus Christi na quinta-feira. Não houve acordo entre frigoríficos e suinocultores, o que deixou a bolsa em aberto, sem referência de preço, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
No mercado mineiro, que também realizou a Bolsa na quarta-feira (7), o valor do animal ficou estável pela terceira semana em R$ 6,00/kg vivo, com acordo entre frigoríficos e suinocultores, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
"O mercado é dinâmico e as vendas são muito boas. Compatíveis com o preço na região do piso ou suporte. Ainda não houve redução de oferta que permitisse correção dos valores. Portanto, frigoríficos e produtores, fizeram acordo no preço o que preserva a liquidez do mercado, indispensável ao escoamento que irá enxugar a oferta futura", disse o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve baixa, saindo de R$ 5,90/kg vivo para R$ 5,52/kg vivo nesta semana, após negociação feita nesta sexta-feira.
No Rio Grande do Sul, o valor do preço do quilo do suíno independente, divulgado pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, ficou estável em relação à semana anterior, na casa dos R$ 5,79/kg vivo.
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