Influenza Aviária: Caso positivo em ave silvestre é confirmado em São Paulo
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP), através de sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), recebeu na tarde de ontem (5) a confirmação de um caso positivo para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1).
A ave foi encontrada em uma rua do município de Ubatuba e todas as medidas de vigilância e fiscalização já foram iniciadas na região. Importante informar que não existem estabelecimentos avícolas comerciais dentro de um raio de dez quilômetros, a partir do ponto onde a ave foi localizada.
O diagnóstico ocorreu em uma ave silvestre, denominada trinta-réis-real (Thalasseus maximus), portanto o país continua livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em criações comerciais, mantendo assim seu status livre de influenza aviária e continua exportando seus produtos para consumo.
Fiscalização e Vigilância
A equipe técnica da Coordenadoria de Defesa Animal realizará fiscalizações na região, objetivando a localização de criações de pequena escala – aves de subsistência, revendas de aves vivas, etc, com foco na existência de sintomatologia compatível ou relatos de morte súbitas, além de orientações quanto às medidas de prevenção, conforme prevê o Plano de Contingência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
A fiscalização se dará em um raio de 10km do ponto onde a ave foi encontrada e equipes da CDA farão a vigilância clínica a partir de registro e observação. Além disso, contato com órgãos ambientais locais e ações de educação junto a população local estão entre as ações da Secretaria de Agricultura.
Medias de biossegurança
Para que a doença não atinja as criações comerciais é importante reforçar as medidas de biosseguridade nas granjas:
• Mantenha o controle de acesso às granjas, restrinja o acesso de veículos e pessoas estranhas;
• Realize desinfecção de veículos que adentrarem a granja;
• Proceda a troca de roupas e calçados ao ingressar nas granjas;
• Nos galpões, mantenha as telas íntegras, portões e portas fechadas para evitar o ingresso de animais domésticos e roedores;
• Utilize medidas de higiene, limpeza e desinfecção no ambiente em que as aves vivem;
• Evite o contato direto das aves do plantel avícola com as aves de vida livre;
É importante ressaltar que o consumo de carne de aves e de ovos não transmite a doença. A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas, portanto aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas.
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