Itaú BBA: Sem horizonte de melhora interna no curto prazo, mercado de suínos deve ser mais atraído pela exportação
Em análise sobre o mercado de suínos do Brasil, o Itaú BBA detalha que não enxerga, ao menos no curto prazo, um cenário mais positivo de elevações de preços para o setor interno, sendo que as flutuações sazonais devem seguir. Algo que chama a atenção e deve ser observado são as notícias de novos casos de Peste Suína Africana (PSA) na China, o que pode representar boas oportunidades no âmbito das exportações. Inclusive, sem este olhar mais otimista para o mercado interno, são os embarques para outros países que devem se tornar mais atrativos para a suinocultura brasileira, segundo os analistas. Esse fator externo também pode ser um benefício de curto prazo.
"A previsão do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de importações de carne suína pela China em 2023, que antecede este fato novo (dos casos de PSA na China), é da ordem de 2,1 milhões de toneladas, 2,4% maior que no ano anterior, valendo lembrar que o país asiático importou 5,3 e 4,3 milhões de toneladas em 2020 e 2021, no pico das perdas pela PSA", informa o reporte.
Os analistas do Itaú BBA ainda destacam que entre os principais players das exportações de carne suína (União Europeia, EUA, Canadá e Brasil), apenas o Brasil tem projeções de amplaição nas exportações em 2023. Sendo assim, caso a China realmente precise ir em busca de maiores quantidades de carne suína em seus parceiros comerciais, a suinocultura brasileira esrtará bem posicionada para aproveitar esta oportunidade. "Acreditamos na continuidade do bom fluxo de exportação, a despeito da dependência da China. No 1º T23 China + Hong Kong representaram 58% do total in natura e no mesmo período do ano passado 48%".
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