Equador: Mais de dois milhões de aves vão ser vacinadas contra a gripe aviária, numa primeira fase

Publicado em 02/02/2023 08:30
Uma aliança empresarial mexicano-equatoriana é autorizada a importar vacinas contra a gripe aviária. Três empresas aguardam validação. A vacinação começará em dois meses.

No Equador, o processo de vacinação contra a gripe aviária começará nos próximos dois meses, uma vez que o Subcomitê Técnico da Comissão Nacional de Avicultura recomendou que a aliança das empresas Macuna - Avimex importe 4 milhões de doses.

A seleção foi feita após a empresa apresentar as fichas técnicas das vacinas disponíveis contra a gripe aviária e que já foram implementadas em outros países onde existe a doença. Para esse fim, a Agência de Regulação e Controle Fitossanitário e Zoossanitário (Agrocalidad) fez uma chamada aberta em 23 de janeiro de 2023.

"Essa é uma boa notícia para enfrentarmos juntos essa doença que atinge as aves", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Bernardo Manzano, que indicou que as doses chegarão ao país em aproximadamente dois meses.

As vacinas serão financiadas por empresas privadas, e os produtores terão assistência técnica e apoio da Agrocalidad e MAG.

Manzano especificou que servirão, numa primeira fase, para vacinar mais de dois milhões de aves, com um esquema completo, em granjas em Cotopaxi, Tungurahua e Pichincha, localizadas no foco e perifoco onde foi relatada a presença da gripe aviária. , desde novembro do ano passado e para o qual em 29 de novembro foi declarada emergência sanitária animal, por 90 dias, por meio da Convênio Ministerial nº 134.

O Subcomitê recomendou o uso de uma vacina recombinante inativada, que já foi utilizada em outros países, como o México, onde circula a mesma cepa de influenza aviária detectada e contida no Equador. Ao mesmo tempo, é elaborado o protocolo para a implementação da vacinação no Equador. As vacinas devem seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMS).

Representantes da Corporação Nacional de Avicultores (Conave), União de Produtores de Ovos (Uniproh), Associação de Avicultores de Cotaló (Asavico), Associação de Veterinários do Equador (Amevea-E), Universidad Central, Universidad San Francisco de Quito, Subsecretário de Produção Pecuária do MAG, bem como Agrocalidad.

O Diretor Executivo da Agrocalidad, Patricio Almeida, mencionou que a vacina é uma ferramenta que se complementa com medidas de biossegurança; é biologicamente seguro, pelo que não constitui um risco para os seres humanos. Diminui a taxa de mortalidade de 80% para 40%, porém não evita o contágio para outras fazendas. A biossegurança é essencial.

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMS), a gripe aviária está presente em vários países da Ásia, África, Europa e América. No continente americano, foram registrados casos no Canadá, Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Chile e Bolívia.

A indústria avícola é a principal fornecedora de proteína animal para a população equatoriana. Produz 263 milhões de frangos que representam 495 mil toneladas de carne; produz 4,6 bilhões de ovos de mesa; e em termos de consumo de proteína animal, um habitante equatoriano consome 27,31 quilos per capita de carne de frango por ano e 212 ovos per capita por ano.

A produção de carne de frango e ovos de mesa tem relevância econômica, produtiva e social para o país. Faz parte de uma cadeia, que inclui a produção de milho duro, produção de ração balanceada e produção de aves. Gera mais de 300 mil empregos.

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Fonte:
Governo do Equador

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