Suinocultura independente: preços melhoram na maioria das praças, com redução de animais terminados para abate
Com exceção do Paraná, as demais praças que comercializam suínos no mercado independente com divulgação de preços nesta quinta-feira (26) tiveram reajuste positivo nos preços. As lideranças detalham uma oferta menor de animais terminados para irem para abate, além da aproximação do término das férias escolares, que motivaria uma demanda melhor.
Em São Paulo, o preço subiu em relação à semana anterior, passando de R$ 6,93/kg vivo para R$ 7,09/kg vivo, com acordo entre frigoríficos e suinocultores, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).
"A justificativa para o aumento foi a provável redução de oferta dos animais no Sul do país provenientes para a semana que vem, reação do consumo, já que o período de férias está terminando. Por outro lado, há expectativa de uma nova tabela de preços para animais abatidos para semana que vem, e já há sinalização hoje de aumento de R$ 0,20 por quilo no preço da carcaça suína. Acreditamos que os preços serão praticados e concretizados ao longo da semana", disse Valdomiro Ferreira, presidente da APCS.
No mercado mineiro, o valor se elevou, passando de R$ 7,00/kg vivo para R$ 7,20/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg),
"O mercado sustentado de cevados no mês de janeiro se deveu à escassez de animais prontos para abate nas granjas. A demanda firme do mercado mineiro continua aprofundando a folga de espaço dentro das suinoculturas. Paralelo a isto, há sinais claros de diminuição da concorrência com cortes e carcaças de fora do estado o que, além de favorecer o acordo, permite vislumbrar melhores preços para o próximo mês", apontou o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles.
Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve leve aumento saindo de R$ 6,41/kg vivo para R$ 6,46/kg nesta semana.
"Houve uma pequena melhora, acompanhando a evolução de Minas Gerais e São Paulo, e esperamos que tenhamos uma melhora gradativa e contínua. Vamos acreditar que o mercado seja mais demandador e com consumo mais regular com o final das férias", disse o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 19/01/2023 a 25/01/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 4,91%, fechando a semana em R$ 6,02/kg vivo.
"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,14/kg vivo", informa o reporte do Lapesui.
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