Em 2022, Singapura e Catar aumentam, respectivamente, 87% e 59% a receita com exportações de frango brasileiro

Publicado em 19/12/2022 14:01
Os Emirados Árabes se mantêm na liderança como o principal comprador do frango brasileiro

O Brasil está perto de encerrar mais um ano com um balanço bastante positivo em relação às exportações de frango para os países árabes. Alguns dos destinos que se destacaram na compra da proteína brasileira em 2022 são os Emirados Árabes, que continuam na liderança, mas Singapura e o Catar – país que sediou a Copa do Mundo de Futebol encerrada no domingo (18) – também se destacaram nessa relação comercial com o Brasil.

Mantendo-se como o maior comprador de frango halal brasileiro, os Emirados Árabes aumentaram em 45% a receita com a importação do produto, entre janeiro e novembro de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Em volume, este aumento foi de 19%, segundo dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Também em destaque, Singapura teve um salto de 87% em receita nas exportações de frango brasileiro nos primeiros onze meses de 2022, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Já em volume, o aumento foi de 57%.

E o país que sediou a Copa do Mundo, o Catar, também comprou mais frango brasileiro neste ano, sendo o evento um dos impulsionadores para esse incremento. A receita foi 59% maior do que 2021; já em volume, o aumento em 2022 foi de 35% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ainda de acordo com a ABPA, a perspectiva é de que a produção brasileira neste ano fique em 14,5 milhões de toneladas, alta de 1,5% ante 2021 (14,329 milhões de toneladas). E as exportações podem ser até 5% maiores, podendo atingir 4,850 milhões de toneladas. Ainda de acordo com a entidade, a exportação total de carne de frango in natura e processada em 2023 deve alcançar 5,2 milhões de toneladas, volume 8,5% superior ao alcançado em 2022, com 4,580 milhões de toneladas.

Para o diretor de Operações da CDIAL Halal, Ahmad M. Saifi, esses dados positivos de 2022 refletem a confiabilidade conquistada pelo Brasil junto aos países que consomem produtos que devem seguir os preceitos da religião islâmica. “Temos qualidade dos produtos e preço competitivo, o que, ao longo dos anos, tem atraído vários países árabes para estreitar as relações comerciais com o Brasil, além de outros países que procuram o produto halal como garantia de segurança e rastreabilidade para consumo. Por isso que esse mercado, que deve atingir em torno de US$ 5,74 trilhões até 2024, tende a se manter muito promissor ao longo dos próximos anos”, enfatiza.

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Fonte:
CDIAL Halal

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