Setor de proteínas animais ainda contabiliza números, mas já destaca dificuldades de abastecimento em frigoríficos e varejo

Publicado em 01/11/2022 16:55 e atualizado em 01/11/2022 17:26
Outra preocupação, além das cargas vivas paradas em bloqueios, é o gargalo no acesso aos portos

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Segundo informações de uma fonte do setor de proteínas animais, especificamente suínos e aves, os bloqueios em rodovias em manifesto contrário ao resultado do segundo turno das eleições presidenciais, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, já geram problemas para o transporte de cargas vivas e até acesso aos portos.

Os números de caminhões transportando animais para abate para os frigoríficos e que estão travados nas rodovias com pontos de protestos ainda estão sendo levantados por esta fonte do setor. 

Entretanto, já se destaca que, com linhas de produção desacelerando há a possibilidade de potencial suspensão de produção. Também existem informações sobre cargas vivas, rações e produtos refrigerados retidos em pontos de bloqueio, o que gera maior preocupação. Outra questão é a chegada de cargas aos portos. "A situação é diversa, com cada região em uma situação diferente", aponta esta fonte.

Ainda na segunda-feira (31), a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, em conjunto a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), emitiu nota orientando produtores rurais, agroindústrias e transportadores a respeito da circulação de cargas vivas e rações/insumos para nutrição animal. Vale lembrar que Santa Catarina é o maior estado produtor de suínos do país.

Segundo a nota, "a recomendação do corpo técnico da Cidasc e da Secretaria é que, neste momento, o setor evite transitar em rodovias com cargas de animais, pelo risco de privação de água, alimentos e exaustão, o que em casos extremos poderia levar à mortalidade. A Secretaria e CIDASC estão em contato com o setor produtivo e acompanhando os desdobramentos das manifestações".

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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