Exportações de carne de frango seguem em bom ritmo, e analista destaca crise do gás natural na UE como oportunidade para o BR
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (10), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas até oa primeira semana de outubro (cinco dias úteis) seguem com bons resultados, agora com um ingrediente a mais para acelerar os embarques: a crise de fornecimento de gás natural na União Europeia.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, afirma que, além dos bons resultados de exportação que têm sido vistos, apoiados nos embarques para o Oriente Médio, reforçados pela Copa do Mundo no Catar, casos de influenza aviária no hemisfério Norte, o problema no fornecimento de gás em países da União Europeia vem como mqais um ingrediente que pode favorecer o Brasil.
"A questão do abastecimento de gás na União Europeia, que já é afetada pela gripe aviária em alguns países, pode reduzir ainda mais a produção de carne de aves no bloco. Isso porque o aquecimento necessário nas granjas pode ser prejudicado, causando a mortandade das aves de criação comercial. Isso vem como mais um momento interessante para o Brasil, que não tem problemas sanitários na produção de frangos e possui o preço mais competitivo", disse
A receita obtida com as exportações de carne de frango por enquanto neste início de mês, US$ 234.685,011, equivale a 36,7% do montante obtido em outubro de 2021, que foi de US$ 640.816,159. No caso do volume embarcado, as 114.110,142 toneladas são 31,5% do total registrado em outubro do ano passado, quantia de 361.912,964 toneladas.
O faturamento por média diária até este momento do mês do mês foi de US$ 46.937,002, quantia 46,5% maior que o registrado outubro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve ampliação de 30,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 22.822,028, houve aumento de 26,1% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se alta de 31,5%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.056,653 até a primeira semana do mês, é 16,2% superior ao praticado em outubro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 16,08%.
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