Carne de frango in natura e industrializada exportadas em agosto podem chegar a 420 mil toneladas, 2º maior embarque da história, diz analista
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta quinta-feira (1º de setembro), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas até o final de agosto (23 dias úteis) podem chegar ao nível de segundo melhor resultado da história, se somar o volume de carne de frango industrializada, segundo especialista.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, afirma que as exportações de carne de frango têm sido "fenomenais", e que "nunca se vendeu tanto como em 2022". Ele cita a combinação dos casos de influenza aviária no hemisfério norte e a guerra entre Rússia e Ucrânia como pontos de vantagem para o Brasil, e ressalta que, se somar o resultado obtido com as vendas externas da proteína in natura com a industrializada, deve-se chegar a 420 mil toneladas, podendo ser o segundo maior embarque da história brasileira.
A receita obtida com as exportações de carne de frango até o final de agosto, US$ 830.765,977 representa incremento de 34,7% sobre o montante obtido em agosto de 2021, que foi de US$ 616.719,569. No caso do volume embarcado, as 398.599,197 toneladas são 13,6% acima do registrado em agosto do ano passado, quantia de 350.839,325 toneladas.
Em comparação ao mês anterior, os 830.765,977 arrecadados com as exportações de carne de frango são 0,9% abaixo do que o registrado em julho, US$ 838.416,179. Sobre o volume, as 398.599,197 toneladas embarcadas em agosto tiveram alta de 5,7% em vista do que o que foi computado em julho, montante de 377.103,328.
O faturamento por média diária até o final do mês foi de US$ 36.120,259 quantia 28,9% xmaior que o registrado agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve ligeiro avanço de 1,6%.
No caso das toneladas por média diária, foram 17330,399, houve crescimento de 8,7% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumento de 2,3%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2084,213 até o final de agosto, é 18,6% superior ao praticado em agosto do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve recuo de 0,7%.
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