Em 15 dias úteis, receita com exportações de carne de frango chegam a 86,4% do que foi registrado em agosto21

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (22 de agosto), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas até a terceira semana de agosto (15 dias úteis) continuam com bons resultados, segundo analista, se beneficiando de casos de influenza aviária no hemisfério norte e do conflito armado entre Rússia e Ucrânia.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta que as exportações brasileiras de carne de frango seguem indo muito bem tanto em volume quanto em receita. 

"O Brasil tem uma fórmula quase infalível, já que exporta para mais de 100 países e tem uma presença muito forte no mercado halal, com uma capacidade de atender a este mercado específico que nenhum outro país tem. A influenza aviária é um fator muito importante, além do conflito Ucrânia e Rússia, que acaba tirando a Ucrânia do mercado. O câmbio é outro fator que também ajuda muito na conta das exportações. E assim como no Brasil, em muitos outros países o cenário de poder de compra do consumidor reduzido faz com que parte da população busque a carne mais acessível, no caso, o frango".

A receita obtida com as exportações de carne de frango até o momento deste mês, US$ 533.309,82 representa 86,4% do montante obtido em agosto de 2021, que foi de US$ 616.719,569. No caso do volume embarcado, as 254.021,23 toneladas são 72,4% do registrado em agosto do ano passado, quantia de 350.839,325 toneladas.

O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 35.553,988 quantia 26,8% a mais que o registrado agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 12,8%.

No caso das toneladas por média diária, foram 16.934,748, houve crescimento de 6,2% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se diminuição de 12,12%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.099,469 até a terceira semana de agosto, é 19,4% superior ao praticado em agosto do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 0,86%.