Apesar de recuo em relação à semana anterior, exportação de carne suína na 4ª semana de julho ainda é vista com bons olhos, segundo especialista
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (25), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até a quarta semana de julho (16 dias úteis) recuaram em relação à semana passada, mas seguem com números satisfatórios, segundo especialista.
O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explica que o volume por média diária melhorou novamente em relação ao mesmo mês do ano passado, e mesmo que os resultados desta semana tenham sofrido queda em relação à anterior, ainda são vistos pelo setor com bons olhos.
"Este mês de julho deve ser de exportações trazendo rentabilidade melhor para o setor. Tem havido uma dificuldade em obter rentailidade na suinocultura porque do ano passado pra cá caiu o preço da carne nível internacional", disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína até o momento, US$ 166.165,554, representa 71,8% do montante obtido em todo julho de 2021, que foi de US$ 231.411,531. No caso do volume embarcado, as 69.819,837 toneladas são 75,2% do total exportado em julho do ano passado, quantia de 92.734,365 toneladas.
O faturamento por média diária neste mês foi de US$ 10.385,347 quantia 1,3% menor do que julho de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 7,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.363,739, houve aumento de 3,5% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 6,9%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.379,918 é 4,6% inferior ao praticado em julho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representaleve baixa de 0,8%.
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