Asgav: Fiscalização dos órgãos federais atrasa importação de milho
Mais um problema tem afetado o setor avícola. Nos últimos meses, a situação no posto de fronteira entre Paraguai e Brasil, em Foz do Iguaçu, no Paraná, está gerando muitos transtornos e prejuízos para as agroindústrias do setor de proteína animal que estão importando milho do Paraguai para suprir o abastecimento de ração animal. Centenas de caminhões represados em fila de espera, atraso gerado pela operação padrão dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Receita Federal. A estimativa com perdas decorrentes do excesso de morosidade para liberação do fluxo de transporte entre os países está em aproximadamente R$80 milhões por ano.
A Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs) emitiu documento destinado às autoridades estaduais e federais com alerta e pedido de busca de soluções para este problema considerado grave e que se acentua a cada dia. Os prejuízos são ainda mais evidentes para os estados da região Sul, duramente afetados por estiagens consecutivas, que têm como alternativa a importação de milho em países como Paraguai e Argentina. “Estamos em um momento complicado porque as operações de importação, apesar de pontuais, servem para alimentar os plantéis de aves e suínos do Sul do Brasil, viabilizar a produção de alimentos e geração de atividades e divisas. Estamos pagando uma conta que não geramos e que fragmenta nossos planos de desenvolvimento e produção de alimentos para milhões de pessoas”, sintetiza o presidente executivo da Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos.
As agroindústrias também buscam alternativas de viabilizar as importações pelo posto de fronteira em Porto Xavier, no Rio Grande do Sul, divisa com a Argentina. Todavia, neste local também há entraves, como demora em demasia e falta de pessoal para auxiliar nos serviços.
Santos reitera que não se pode admitir o caos logístico nessas regiões em um país que precisa reagir frente a um conjunto de intempéries resultantes da pandemia, estiagens e, mais recentemente, da crise Rússia e Ucrânia. “Uma solução para os problemas que estão acontecendo deve ser trabalhada com urgência e prioridade máxima”, destaca.
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