Suinocultura independente: preços em queda nas principais praças produtoras
Nesta quinta-feira (21) os preços na no mercado independente de suínos caíram nas principais praças produtoras. Lideranças apontam como motivos o excesso de oferta, a redução no preço da carne suína para exportação e a pressão de baixa na carne bovina devido à interrupção das exportações da proteína para a China.
Em São Paulo, de acordo com informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço ficou estável pela segunda semana consecutiva, valendo R$ 7,20/kg.
Após cinco semanas consecutivas com preço mantido em R$ 7,50/kg, o mercado mineiro registrou recuo para R$ 7,00/kg vivo, de acordo com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
Segundo o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles, os fundamentos do mercado de Minas Gerais não se alteraram. "As vendas no Estado continuam boas e os estoques de animais baixos. O mercado a nível Brasil porém está muito ofertado nesse momento e dentro da política da Associação em fazer um preço real e factível, foi necessária a correção", disse.
Santa Catarina também registrou recuo durante a realização da Bolsa de Suínos nesta quinta-feira. Dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos mostram que o preço passou de R$ 7,12/kg vivo para R$ R$ 6,81/kg vivo.
No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 14/10/2021 a 20/10/2021), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 1,24%, fechando a semana em R$ 6,73.
"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente queda, podendo ser cotado a R$ 6,63", informou o reporte do Lapesui.
No caso do Rio Grande do Sul, que negocia os animais no mercado independente às sextas-feiras, houve retração no preço dos animais na última (15), saindo de R$ 6,93/kg para R$ 6,75/kg vivo.
O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio GRande do Sul (Acsurs), Valdeci Folador, explica que a expectativa era de manutenção dos preços, mas que a queda foi resultado de preços mais baixos pagos pelo produto exportado para a China e a pressão exercida pela suspensão da exportação da carne bovina brasileira ao gigante asiático
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