Desempenho do frango vivo em julho e nos sete primeiros meses de 2021
Pelo quinto mês consecutivo, o frango vivo superou o recorde de preço anterior: em julho alcançou a média mensal de R$5,87/kg, mas encerrou o período cotado, em mercado firme, por R$6,00/kg, valor que havia alcançado no último dia da primeira quinzena e que, desde então, permaneceu inalterado.
Neste ano, após uma partida preocupante – a cotação média de janeiro foi inferior à alcançada no último bimestre de 2020 – o mercado passou a apresentar reação contínua e, nos seis meses seguintes, valorizou-se a uma média ligeiramente superior a 5,7% ao mês. Com isso acumula, no ano, incremento já próximo de 32%.
Senão inédito, é um desempenho raro no setor. Pois, visto que esse período está historicamente caracterizado como de “safra da carne”, os preços do frango vivo no mês de julho têm sido, em geral, iguais ou menores que os registrados em dezembro do ano anterior. Mais recentemente, isso foi observado em seis dos últimos 10 anos.
No desempenho acima do normal, já foi dito em análises anteriores, estiveram envolvidos vários fatores. Como o retorno das atividades econômicas e sociais a uma quase normalidade ou à competitividade do frango frente às demais carnes.
Mas o simples fato de, nos últimos seis meses, o preço do frango vivo registrar apenas altas e nenhuma baixa (a única baixa desde ano aconteceu nos últimos dias de janeiro, mas foi revertida já nos primeiros dias de fevereiro) sugere a existência de um outro fator, talvez o mais determinante na recuperação de preços: oferta limitada frente a uma demanda em expansão.
Isso vem ocorrendo, ressalte-se, não por vontade do setor produtivo, mas porque a produção de frangos de forma independente deixou de ser uma atividade econômica, tornou-se uma aventura. Por conta dos custos, cuja evolução contínua impossibilitando prever quais serão os resultados financeiros ao fim de um ciclo de produção.
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