Exportação de carne suína segue em bom ritmo, segundo analista, mas falta de transparência da China é alerta
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (26), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos 17 dias úteis de julho tiveram desem´penho semelhante ao da semana anterior, e seguem ritmo normal, conforme afirma analista.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, apesar de mais lento do que o que já foi visto, chegando a 100 mil toneladas, a expectativa é que este mês de julho, somando a carne in natura e a industrializada, se chegue às 90 mil toneladas.
"Ainda é um resultado ótimo. A gente percebe que os Estados Unidos, que antes aproveitavam o gap de proteína animal da China, não está mais embarcando tanto, e mesmo assim, a China segue atuante no mercado, mostrando que ainda precisa comprar. É preciso seguir atento às informações que vêm da China sobre recomposição de plantel, já que nem sem´pre são transparentes", apontou.
O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 9897,400, quantia 18,83% maior do que julho de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve leve alta de 0,41%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3.931,947, houve pequeno aumento de 0,21% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 0,68%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2517,175 neste mês de julho, é 18,58% superior ao praticado em julho passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ligeiro recuo de 0,26%.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 168.255,814, representa 87,8% do montante obtido em todo julho de 2020, que foi de US$ 191.570,479. No caso do volume embarcado, as 66.843,101 toneladas são 74,06% do total exportado em julho do ano passado, quantia de 90.246,755 toneladas.
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