Desempenho do frango (vivo e abatido) na 24ª semana de 2021, terceira de junho
Repetindo novamente aquele que tem sido o comportamento típico na passagem da primeira para a segunda quinzena do mês, na semana que passou - terceira de junho, 24ª de 2021 - o frango abatido voltou a perder preço. Encerrou o período com uma cotação média cerca de 2% inferior à do fechamento da semana anterior.
Mesmo assim, graças ao excepcional desempenho daquela semana (quando foram alcançados valores recordes na história do setor), o frango abatido completa os dois primeiros decêndios de junho registrando valorização próxima de 5% em relação a maio passado. Comparativamente a junho de 2020 o incremento não está distante dos 60%, mas decorre, sobretudo, dos baixos preços enfrentados há um ano.
Na contramão do abatido, o frango vivo obteve na semana (dia 16) novo ajuste de 10 centavos, indicativo de que sua oferta é restrita. Esse foi o terceiro reajuste do mês no mesmo valor e, com ele, a ave viva continua superando todos os recordes anteriores de preço. No acumulado do mês registra incremento de pouco mais de 3,5% sobre o mês anterior e de quase 55% sobre junho do ano passado.
Naturalmente, as condições econômicas do consumidor não geram qualquer expectativa quanto a uma possível estabilidade do mercado neste terceiro decêndio de junho. Assim, permanece a tendência de retrocesso de preço do frango abatido.
Já o frango vivo – cujo mercado permanece firme, apesar das contingências do abatido – tende a manter a cotação atual. Aliás, como há um ano, quando (a despeito dos baixos preços então alcançados) permaneceu por quase 30 dias com a mesma cotação.
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