No acumulado do ano, apenas frango inteiro registra aumento de preço no mercado externo
Após 15 meses consecutivos de resultados negativos, o preço médio acumulado no decorrer do ano pela carne de frango exportada volta a apresentar – ainda que por índice mínimo, incremento de apenas 0,06% - resultado positivo. Graças, porém, exclusivamente ao frango inteiro, cujo preço médio valorizou-se 12% em relação ao registrado nos cinco primeiros meses de 2020.
Em outras palavras, embora os quatro principais itens exportados venham recuperando preços em relação ao mesmo mês do ano anterior, no período janeiro-maio de 2021 três deles continuam com valor médio inferior ao de um ano atrás.
A perda mais preocupante, neste caso, é a dos cortes de frango, item que responde por perto de 70% do volume e da receita do setor. Assim, embora o volume de cortes tenha aumentado quase 6% neste ano, a receita cambial por eles gerada registra acréscimo inferior a 2%.
Já o segundo item da pauta – o frango inteiro, responsável por menos de um quarto do volume e da receita do setor – conseguiu, até aqui, receita cambial 8,35% maior que a dos cinco primeiros meses de 2020. Graças, exclusivamente, à retomada de preço, porquanto o volume embarcado recuou mais de 3%.
Apesar de continuarem apresentando retrocesso no preço médio, os outros dois itens exportados registraram aumento de receita – os industrializados, de quase meio por cento; a carne salgada, de pouco mais de 4%. Mas ambos permanecem com participação inferior a 10% na receita cambial do setor.
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