Mesmo em recuperação, exportação de ovos férteis fecha 1º trimestre com queda anual de quase 12%
As exportações brasileiras de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte voltaram a apresentar evolução positiva. Em março passado, após cinco meses consecutivos de resultados negativos em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume exportado – 18,4 milhões de unidades, pouco mais de 50 mil caixas de 30 dúzias – apresentou aumento anual de 2,5% e mensal de 58,5%, correspondendo também ao maior volume dos últimos 24 meses.
De abril para a frente e, provavelmente, até o final do ano, os volumes mensais devem mostrar resultados positivos em relação a idêntico mês do ano anterior. Não, necessariamente, porque se ampliem os embarques deste ano, mas porque, no ano passado, as exportações do produto, com a logística paralisada pela pandemia, foram severamente prejudicadas. Em abril de 2020, por exemplo, o volume registrado caiu quase 70% em relação ao que foi exportado um ano antes.
A recuperação obtida em março não foi suficiente para reverter o quadro negativo observado no ano. Por isso, o primeiro trimestre foi encerrado com uma redução de quase 12% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, enquanto o acumulado em 12 meses revela retrocesso de 27% sobre idêntico período anterior.
De toda forma, observa-se (gráfico abaixo, à direita) que após o grande baque ocorrido no segundo trimestre de 2020 (redução de 60% em relação a abril/junho de 2019), os volumes trimestrais vêm apresentando aumentando contínuo. Mesmo assim o setor se encontra a menos de dois terços (65%) do recorde alcançado no primeiro trimestre de 2019, período em que foram exportadas pouco mais de 187 mil caixas de ovos férteis.
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