Embarques de carne de frango diminuem, mas efeito Arábia Saudita ainda não foi sentido
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (10) os resultados das exportações de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas nos primeiros dez dias úteis de maio segue melhor do que o total de mio/20. Entretanto, houve queda nos resultados em comparação à primeira semana do mês.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a carne de frango foi a que teve a redução mais discreta em relação às concorrentes (suína e bovina).
"Essa diminuição semanal eu acredito que seja motivada pela China comprando menos, já que o país vinha semanalmente realizando boas compras, e deve estar com estoques estatais bem formados. A questão cambial pesa menos neste momento", disse.
Iglesias explica ainda que não foi sentido o efeito Arábia Saudita, que no início do mês suspendeu a habilitação de 11 das 22 plantas brasileiras processadoras de carne de frango habilitadas a exportar para o país. O embargo passa a valer no próximo dia 23.
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A receita obtida com as exportações de carne de frango neste início de maio, US$ 279327,796, representa 55,9% o total obtido em todo o mês de maio de 2020, que foi de US$ 499.026,532. No caso do volume embarcado, as 186581,123 toneladas são 50,1% do total exportado em maio do ano passado, que foi 372.373,801 toneladas.
O faturamento por média diária foi de US$ 27.932,779, quantia 11,95% maior do que maio do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve baixa de 19,33%.
No caso das toneladas por média diária, foram 18658,1123, leve alta de 0,21% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se retração de 18%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 1497,084, foi 11,71% superior ao praticado em maio do ano passado. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve leve queda de 1,5%.
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