Ritmo da exportação de carne suína esfria na segunda semana de maio
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (17), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos primeiros dez dias úteis de maio segue melhor do que o total de mio/20. Entretanto, houve queda nos resultados em comparação à primeira semana do mês.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a diminuição de ritmo na segunda semana do mês é reflexo da China menos presente no mercado, com estoques estatais bem abastecidos.
"A China vinha comprando com bastante apetite nos últimos meses, e é normal um período de arrefecimento após tantas compras. Acredito que este resultado seja mais devido à isso do que à variação cambial", explicou.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 114.270,413, representam 53,2% do montante obtido em todo maio de 2020, que foi de US$ 215.174,482. No caso do volume embarcado, as 43.461,825 toneladas são 47,9% do total exportado em maio do ano passado, montante de 90.721,481 toneladas.
O faturamento por média diária na segunda semana de maio foi de US$ 11.427,0413, quantia 6,21% maior do que maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 24,9%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.346,1825, houve baixa de 4,19% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aretração de 24%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.629,213 neste mês de maio, é 10,85% superior ao praticado em abril passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 1,26%.
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