China reduzirá volume de milho e farelo de soja usado em ração animal, dizem fontes
O ministério de agricultura da China lançou uma campanha para reduzir o volume de milho e farelo de soja contido na ração para animais, segundo documento publicado nesta semana, o que pode ter repercussões sobre o comércio global de grãos.
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O documento, enviado a produtores de ração e outros departamentos do governo, apresenta um plano para que especialistas em nutrição tracem diretrizes até o final deste mês sobre como o milho e o farelo de soja poderiam ser substituídos por outros grãos, disseram três fontes com conhecimento do assunto à Reuters.
O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
O documento vem em meio a um crescente déficit de milho na China, que tem pressionado a máximas recorde os preços do grão, utilizado principalmente para ração. Isso também levou a um salto nas importações do segundo maior consumidor global de milho.
Dados de alfândega nesta quinta-feira mostraram que as importações de milho pela China nos primeiros dois meses do ano subiram 400%, para 4,8 milhões de toneladas, enquanto importações de trigo e sorgo também aumentaram.
O movimento também vem após o governo chinês ter ampliado seu foco na segurança alimentar, com a Covid-19 gerando preocupações sobre sua dependência de importações e estabilidade de fornecedores.
Participantes do setor disseram que não é muito claro o impacto das diretrizes, uma vez que não há expectativa de que elas sejam vinculantes.
"É mais fácil falar do que fazer", disse o analista da StoneX, Darin Friedrichs.
Os volumes de produção de outras proteínas como colza e girassol são uma fração do volume global de produção de soja.
"Agora você tem o Brasil carregando mais de 2 milhões de soja em navios toda semana para embarque à China. Você não tem esse tipo de escala e eficiência com outros produtos", acrescentou Friedrichs.
O ministério disse que deseja alcançar um equilíbrio entre oferta e demanda de grãos para ração e promover maior uso de arroz, trigo e outros grãos, além de outras farinhas para substituir o milho e o farelo de soja.
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Adilson Dilmar Dudeck Cascavel - PR
Se tivesse disponibilidade de algum produto no mercado e mais barato, ja teriam substituído há muito tempo. Esses tipos de noticias são só para balançar o mercado e sempre acontece logo após quitação dos contratos.
Vão fornecer relatórios de supersafra pra suíno comer.
Sr. CARLOS, fico triste pois, só posso dar UM voto.... Esse comentário vale 1.000.000 de votos ... PARABÉNS !!!