Avicultura no RS: Plano de contingência é alternativa para evitar desabastecimento de alimentos
O setor avícola do Rio Grande Sul continua intensificando pleitos junto ao Governo Federal para atravessar este momento crítico em relação ao mercado de grãos.
As reduções de produção comunicadas por algumas indústrias do setor devem surtir efeitos até final de março e permanecendo esta situação poderão se prolongar por mais um período. As consequências desta situação poderão refletir numa redução da oferta de carnes de frangos e ovos no mercado, redução das aquisições de outros suprimentos como plásticos, grãos (milho e farelo de soja), serviços de transporte, combustíveis, pintos (material genético) e possível redução de atividades laborais, tanto na indústria como na área rural.
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A situação preocupa dirigentes do setor, pois todas estas consequências também encolhem a participação e contribuição dos setores de proteína animal nas receitas e divisas do estado e municípios.
Na tarde de ontem (02/03), o Presidente Executivo da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul e entidades membros Asgav e Sipargs, fez um pronunciamento na Frente Parlamentar da Agricultura da Câmara Federal de Brasília, expondo todas as dificuldades que os setores do RS e também de outros estados estão passando com esta situação do abastecimento de milho e farelo de soja.
“Expomos a verdade e a realidade que enfrentamos e pedimos nada mais do que um plano de contingência para atravessarmos este momento crítico”, diz: José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
O plano de contingência que o setor solicita conta com medidas como:
- Remover os entraves operacionais na importação de milho GMO para consumo próprio;
- Incentivo à produção de grãos alternativos de inverno;
- Possibilitar que as indústrias utilizem recursos do plano safra para armazenagem e imposto – drawback dá isenção na importação (Pis/Cofins).
O setor busca prioritariamente a importação de milho, variedades disponíveis nos Estados Unidos e outros países, porém, necessitam de uma aprovação da comissão de biotecnologia para uso exclusivo na ração animal.
A expectativa é de que em breve o pleito do setor seja atendido e comecem as importações de milho.
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