Para USDA, em 2021 produção de carne suína volta a superar a de carne de frango
Nas projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em 2021 a carne suína volta a ser a carne mais produzida no mundo.
Supera novamente, pois, a carne de frango que, por uma diferença próxima de 3%, ocupou em 2020 o topo na produção mundial de carnes (os resultados preliminares do USDA para o ano que passou indicam que, do volume total das três carnes produzidas mundialmente – pouco mais de 258 milhões de toneladas – a de frango respondeu por cerca de 39% do total, a suína por 38% e a bovina por 23%).
A retomada do posto, naturalmente, é reflexo da recuperação de produção que vem sendo obtida pela China, mas resultado também do aumento de produção em outros países. Caso, por exemplo, do Brasil, que deve aumentar a produção de carne suína em pelo menos 3%.
De qualquer forma, porém, a presença da carne suína no primeiro lugar é temporária. Pois, como apontam os dados do USDA, antes mesmo da ocorrência dos surtos de Peste Suína Africana, o produto vinha registrando evolução anual inferior à da carne de frango.
Entre 2011 e 2017, por exemplo, frente a uma expansão de 19% da carne de frango (média de 2,5% ao ano), a suína registrou incremento inferior a 9% (média pouco superior a 1% ao ano).
Com a Peste Suína, a diferença se ampliou de forma significativa. Assim, aceitas as projeções do USDA, enquanto o aumento de produção acumulado pela carne de frango supera os 31%,a carne suína encerra 2021 com expansão, em uma década, inferior a 1%. Mais exatamente tende a produzir, com pequena diferença, o mesmo volume registrado 10 anos atrás.
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