Novo laboratório do LFDA-SP passa a diagnosticar doenças aviárias
O novo laboratório do LFDA-SP destinado à realização de ensaios para o diagnóstico da influenza aviária e da doença de Newcastle já está em funcionamento. A estrutura tem uma área superior a 2.000 m², dos quais 374 m² são de alto nível de bioconteção (NBA-3), iniciou os trabalhos em dezembro de 2020.
Após as etapas de comissionamento e certificação ocorridas em 2019 e 2020, o novo laboratório NBA-3 do LFDA-SP foi autorizado pela COMBioLAB (Comissão Permanente de Gestão de Riscos Biológicos e Biossegurança em Laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários que manipulem agentes biológicos e suas partes, vírus e suas partes e príons de interesse em saúde animal,) a manipular patógenos de alta virulência. Com isso, as atividades relacionadas ao diagnóstico virológico em amostras suspeitas de influenza aviária e da doença de Newcastle passaram a ser feitas na nova estrutura.
Em relação à biossegurança, o novo laboratório é um dos mais modernos do mundo, sendo uma das poucas unidades NBA-3 com dedicação exclusiva para o diagnóstico de doenças aviárias. A área de alta biocontenção dispõe de sistemas e equipamentos com capacidade de detectar, identificar, propagar e manipular microrganismos de alto risco biológico sem oferecer risco à segurança da comunidade e do meio ambiente.
Toda a área NBA-3 é monitorada por câmeras 24h/dia e o acesso ao laboratório é controlado por meio de senhas individuais. O LFDA-SP é o segundo laboratório brasileiro a ser classificado como de alto nível de biocontenção pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO). O primeiro foi o laboratório do LFDA-MG.
“Com a transferência das atividades de virologia para a nova estrutura, o LFDA-SP passa a ampliar suas atividades na condição de laboratório de referência mundial para o diagnóstico da doença de Newcastle e influenza aviária [reconhecido pela OIE desde 2016], estando apto a receber de forma segura amostras suspeitas de outros países do continente”, destaca o coordenador-geral de Laboratórios Agropecuários, Rodrigo Nazareno.
O local também passa a ter condições de manipular material com alta concentração e volume de vírus, ampliando a possibilidade de produção de materiais de referência e o estabelecimento de novas parcerias para realização de experimentos que demandam a manipulação de vírus aviários de alta patogenicidade.
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